A antropóloga Guita Grin Debert oferece uma análise ousada do processo que vem presidindo a construção social da velhice no Brasil. Atualmente, “o idoso” é um ator não mais ausente do conjunto de discursos produzidos. Ele se faz presente no debate sobre políticas públicas, nas interpelações dos políticos em momentos eleitorais e até mesmo na definição de novos mercados de consumo e novas formas de lazer.
Os integrantes do que se convencionou chamar de “terceira idade” crescem a cada ano e já são uma porção considerável na nossa população, o que coloca para as famílias, para as empresas e para o governo questões que não podem deixar de ser respondidas. O asilo seria uma solução? A aposentadoria precoce, estimulada em algumas empresas, é uma solução? A gerentologia, “ciência da velhice”, já tem elementos para ajudar a responder a essas perguntas? Todos esses temas são tratados neste livro que inaugura uma contribuição importante da antropologia ao debate acerca da velhice.