A oportunidade de se debater planos de governo para pessoas idosas

A oportunidade de se debater planos de governo para pessoas idosas

Direitos e garantias às pessoas idosas precisam ser planejados e, na sequência, terem alocação de recursos orçamentários para sua realização


Anos de eleições criam a oportunidade à sociedade civil organizada e para cidadãos e cidadãos brasileiros em incentivar a classe política, candidata a cargos eletivos, de apresentarem suas propostas à comunidade. Em especial, os postulantes a cargos no Executivo, de apresentarem seus planos de governo, mais ou menos detalhados, com maior ou menor transparência e acessibilidade.  

É uma oportunidade importante para instituições representativas da sociedade civil e lideranças voltadas a grupos de pessoas idosas em apresentarem seus questionamentos, demandas, expectativas, necessidades e reflexões sobre o que esperam dos governantes em relação à realidade da população idosa brasileira, no curto, médio e longo prazo (mesmo que um mandato de quatro anos, há decisões governamentais que impactam em planos decenais, por exemplo).

Foto de Alexander Suhorucov/Pexels

Acredito na enorme importância da participação popular gerando “pressões” sociais que impactem nas candidaturas a cargos eletivos, de forma que candidatos e candidatas se posicionem pública e formalmente sobre o que pensam e o que pretendem fazer para melhorar a realidade da população idosa brasileira. É um momento estrategicamente relevante, de forma que a informação tenha sua divulgação ampliada para mais pessoas, e, consequentemente, no futuro mais pessoas possam cobrar as propostas feitas pelos candidatos que se elegerem.

O processo de evolução na democracia representativa e na democracia participativa passa pelo cenário eleitoral. Direitos e garantias às pessoas idosas precisam ser planejados e, na sequência, terem alocação de recursos orçamentários para sua realização. A relação entre planejamento e orçamento público é indispensável e precisa ser bem elaborada.

O orçamento público tem, entre outras características, o aspecto político, que é evidentemente muito forte. A mudança comportamental decorrente do uso tecnológico da internet e redes sociais nas eleições mais recentes é inegável e ganha espaço e força a cada eleição. Essas ferramentas podem ser úteis à população idosa, na fiscalização do cumprimento de propostas dos políticos.

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Em momentos em que tantos políticos se mostram tão interessados em apresentar soluções para problemas reais do Brasil, surge a oportunidade de se debater planos de governo para pessoas idosas.

Foto destaque de Avel Danilyuk/Pexels


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Luiz Carlos Betenheuser Júnior

Graduação em Administração (UFPR); pós-graduação/especialização em Gestão Administrativa e Tributária (PUC-PR) e em Administração Pública pela Escola de Administração Pública (EAP / IMAP). É funcionário público municipal, 25 anos de experiência, sendo dois na área administrativa e os outros 23 anos na área financeira. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública, especialmente na área Financeira, na gestão orçamentária (execução, planejamento e controle social). Foi integrante do Conselho Consultivo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC (2003); do Conselho Municipal de Assistência Social (2013 e 2014); Vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2015) e por duas vezes presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2014 e 2016); integrante do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente de Curitiba (2017). Atualmente é coordenador financeiro da Secretaria Municipal de Administração e de Gestão de Pessoal e da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude.

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Graduação em Administração (UFPR); pós-graduação/especialização em Gestão Administrativa e Tributária (PUC-PR) e em Administração Pública pela Escola de Administração Pública (EAP / IMAP). É funcionário público municipal, 25 anos de experiência, sendo dois na área administrativa e os outros 23 anos na área financeira. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública, especialmente na área Financeira, na gestão orçamentária (execução, planejamento e controle social). Foi integrante do Conselho Consultivo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC (2003); do Conselho Municipal de Assistência Social (2013 e 2014); Vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2015) e por duas vezes presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2014 e 2016); integrante do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente de Curitiba (2017). Atualmente é coordenador financeiro da Secretaria Municipal de Administração e de Gestão de Pessoal e da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude.

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