“Os gastos públicos com populações idosas não devem ser considerados como se fossem apenas um custo para a sociedade. É mais correto considerar esses gastos como investimentos que podem trazer benefícios significativos para a saúde e o bem-estar das pessoas idosas e para a sociedade como um todo – investimentos que geram uma maior participação das pessoas, mais consumo e mais coesão social. Ao invés de orientar-se apenas pela ideia de redução dos gastos sociais, as políticas para o envelhecimento devem ser formatadas para ampliar as habilidades das pessoas idosas e para ajudá-las a fazer coisas que elas valorizam e que podem trazer contribuições para todos.”
Organização Mundial da Saúde. Tradução livre: Prattein
Os idosos brasileiros possuem um nível de escolaridade mais baixo que o das populações mais jovens. Nesse sentido, é essencial o desenvolvimento e ampliação de políticas e programas de educação e formação profissional voltadas a esse segmento.
Seja pelo benefício social gerado pela ampliação da vida produtiva das pessoas idosas, seja pelo impacto positivo na saúde física e mental da população, as políticas para o envelhecimento devem priorizar a criação de oportunidades para a manutenção da vida ativa e de condições dignas de trabalho para as pessoas com mais de 60 anos.